25ª Mensagem de Deus
- bernardomota3
- 9 de abr. de 2023
- 6 min de leitura
Olá meus amigos,
Iremos explorar a 25ª mensagem de Deus que está indicada no livro de Neale Donald Walsch, "O Que Deus Disse" de forma concreta e que seja entendida de forma clara e no fim acompanhada por uma aplicação da mesma na vida quotidiana pelo próprio autor.
25ª Mensagem: Que o Novo Evangelho se revele a todos os seres humanos: “Nós somos todos um. A nossa forma de viver não é melhor do que a dos outros, é apenas diferente.”
Esta é a primeira mensagem do "Novo Evangelho" que Deus afirma nas Conversas com Deus.
Esta nova visão sobre Quem Nós Somos é por vezes difícil de aceitar. É normal.
A visão que teríamos que substituir o "Antigo" pelo "Novo" causaria mais problemas do que avanços. Mas o objetivo não é esse.
Com o "Novo Evangelho" nós expandimos o que já sabemos tornando-o mais rico e profundo.
Um dos maiores passos seriam os políticos começarem a espalhar esta mensagem. Neale Donald Walsch afirma que já os convidou para os seus workshops, mas nenhum aceitou, com algum fundamento na minha ótica.
Quem aceitaria mudar o que afirma ser a visão "certa" do mundo? Quem se atreveria a criar problemas entre os seus seguidores?
“Contudo, nada é maior impedimento à criação e manutenção da paz no nosso mundo do que os pensamentos de superioridade, em especial se forem acompanhados pelo sentido de justiça.”, diz Neale.
Este torna-se um dos maiores problemas da Humanidade. Não só a sociedade está cada vez mais polarizada, como vemos os líderes mundiais afirmando que "Não só temos uma boa ideia, como é a única certa! Quem se opor não só está errados como até fazem mal só ao sugerir".
O avanço civilizacional perante este modo de pensar está aos olhos de muitos a tornar-se triste ainda mais por carregar um sentido de "justiça".
Este sentimento de justiça faz com que as pessoas se agarrem tanto à versão que "estou certo" mesmo quando os factos afirmam estar incorretos.
Este tipo de pensamento ainda se torna mais difícil pela superioridade ser apelativa, como o livro Comunhão com Deus afirma.
A ideia de superioridade é extremamente difusa na religião o que torna o Novo Evangelho tão impressionante, por isso vamos aprofundar mais um pouco.
Esta mensagem se for verdade é extremamente importante que seria parte de um desenvolvimento fundamental do entendimento prévio da relação entre Deus e o Homem.
Muitos acreditam que existem 2 coisas na realidade fundamental:
1) Tudo o Que É;
2) Aquilo que criou Tudo o Que É.
Nesta interpretação Deus fica de fora de Tudo o Que É. Onde "tudo" é definido como apenas o físico e Deus é só espiritual.
Além disso obriga-nos a presumir que não somos espirituais.
Este é o primeiro desafio do Novo Evangelho, sairmos deste pensamento fragmentado.
Podemos querer considerar a hipótese de que aquilo que conseguimos fazer, Deus consegue fazer, e que tal como nós somos simultaneamente físicos e espirituais, também Aquele Que É Divino o É.
Que por outras palavras Deus é Tudo o Que É, ao passo que nós fazemos parte daquilo que abrange Tudo O Que É.
Não foram as religiões que disseram que fomos "feitos à imagem e semelhança de Deus"?
Que é totalmente da história que nos foi contada até hoje.
Não faria muito mais sentido?
É o que muitos estudiosos chamam de "Doutrina da Imperfeição Herdada".
Assim sendo, a mensagem principal deste texto implica que não existe apenas Um caminho certo de chegar até Deus, mas sim o que o leitor quiser!
O que Deus procura dizer é que todas as fés são a única fé para quem as considerar verdadeiras. Tal acontece porque "seja-vos feito segundo a vossa fé".
Por isso se o leitor acreditar que aceitar Cristo como o seu Salvador lhe garantirá um lugar no Céu, assim será. Se o leitor acreditar que reproduzir o comportamento de Buda lhe trará paz, assim será.
No que quer que acredite, assim será a sua experiência.
Igualmente o sítio Céu tem muitas denominações como Paraíso, Jannah, Nirvana, Sião, o Além, Eliseu, e por aí adiante.
Assim, se a noção do Céu for "Só Para Nós" fosse eliminada teríamos poupado milhões de vidas e de séculos de regressão.
Assim concluímos a expansão desta mensagem de Deus. Leve como uma ideia alta sua e a sua vida mudará!
Para finalizar não se esqueça desta importante mensagem: Somos Só Um.
Escrito por: Bernardo Decq Mota
Aplicar esta mensagem na vida quotidiana
Esta extraordinária mensagem dá a todos nós a oportunidade de participar na cura da humanidade.
O medo da condenação eterna já não é considerado uma forma de amor para angariar adeptos em qualquer religião, mesmo que as pessoas digam que o estão a fazer por se «preocuparem» com alguém que amam. E dizer que alguém está «mal» ou «errado» já não é uma forma salutar de conseguir que alguém concorde com o nosso ponto de vista em relação a qualquer coisa.
O Novo Evangelho tem implicações que ultrapassam, em muito, a esfera da religião. Se fosse praticado na política, ele poderia devolver a civilidade ao discurso civil. Na área económica, poderia substituir a competição feroz pela cooperação e colaboração. Adotado na educação, deixariam de ser lecionadas apenas as coisas com as quais concordamos.
A ideia de que a nossa forma de ver as coisas não é melhor do que a dos outros, mas apenas uma outra forma de ver, quando aplicada transversalmente nas nossas vidas, poderia alterar toda a esfera social de formas que só podemos começar a imaginar e que só melhoraram a vida humana para todos.
Apresento em seguida algumas sugestões para a aplicação deste conhecimento no seu dia-a-dia:
Se o leitor for uma pessoa religiosa, determine que a partir de hoje (se já não o tiver feito) não tornará a insinuar a outra pessoa que a sua religião é a única forma de chegar ao Céu, ou que todos aqueles que não praticam a sua religião vão para o Inferno. Use o amor de Deus, não o medo de Deus, como a sua motivação para encorajar os outros a ponderarem a sua fé como um possível refúgio espiritual.
Se o leitor estiver envolvido na área política, decida honrar os pontos de vista e as ideias políticas dos outros. Acolha-os nas suas discussões. Não confunda emoção com paixão. Uma coisa é falar do seu ponto de vista com paixão, outra coisa é deixar falar mais alto as suas emoções (entenda-se, a sua «ira»). Se sentir esta ira a surgir dentro de si, se começar a usar uma linguagem ofensiva ou depreciativa ao explicar o seu ponto de vista, recue um pouco do discurso e arrefeça os ânimos. Assuma a responsabilidade de permitir que o debate ficasse fora de controlo, peça desculpa por desencadear toda essa energia negativa e simplesmente comece a falar mais devagar e com um pouco mais de moderação. Isso pode fazer maravilhas.
Quando começar a sentir que a sua forma de ver ou de fazer as coisas não só é a «melhor», como também é a «única», remonte a uma altura da sua vida em que pensava que sabia a única resposta correta para algo e em que a vida lhe demonstrou que afinal não estava totalmente certo nessa apreciação. Pergunte a si próprio se o mesmo pode estar a acontecer agora.
Olhe para o ponto de vista da outra pessoa e procure intencionalmente alguma coisa, o que quer que seja, de valor naquilo em que ela acredita. Tente descobrir uma base de entendimento, mesmo que pequena, com essa outra pessoa, e recomece a discussão a partir daí.
Reflita sobre os resultados ambicionados em comum por si e pela outra pessoa. Foque-se nesses resultados que ambos procuram e não nos caminhos ou métodos para os alcançar. Quando constatamos a semelhança nos resultados, descobrimos um respeito mútuo que nos permite começar a partilhar e a criar abordagens colaborativas para resolver desentendimentos e problemas.
Apresento agora uma afirmação maravilhosa que verifiquei ser extremamente útil para prosseguir com uma conversa que, de outra forma poderia ter sido discordante: «Consigo compreender que tenhas pensado dessa maneira.» Isto não significa que eu concordo com aquilo que o outro pensa, mas significa que eu não penso que o outro está a ser totalmente absurdo ou louco por pensar da maneira que pensa. É uma afirmação que honra o historial dele, a experiência de vida dele, e o caminho que o trouxe até onde ele está agora. Por vezes, a única coisa que as pessoas precisam de sentir para quebrar o gelo é que estão a ser ouvidas. Nem é preciso concordarmos com elas, precisamos apenas de as escutar.
Em relação à primeira parte do Novo Evangelho, comece a praticar o movimento de união ao outro, lembrando-se de alguma altura da sua vida em que sentiu a mesma coisa que a pessoa que está à sua frente agora. Não se limite a ver as coisas do ponto de vista dela, recorde-se de uma altura em que possa ter sentido a mesma coisa ou algo semelhante. É importante lembrar que os sentimentos não são um ponto de vista. São eles que fomentam um ponto de vista. Tomemos o exemplo de sentimentos como a traição, a ira, a solidão ou o sentir-se incompreendido. Tudo isto são sentimentos que todos já vivenciamos em alguma altura da nossa vida. Procure relacionar-se com os sentimentos da outra pessoa, não com a sua perspetiva ou as suas palavras específicas, e começará a praticar a «unicidade» como uma experiência de vida.
Permita-se experimentar os seus sentimentos espontâneos de unicidade com os outros e, já agora, com outros seres vivos, e pratique-o todos os dias. Escolha duas pessoas com as quais interage diária ou frequentemente e tente reconhecer nelas sentimentos que você próprio já experienciou em alguma altura da sua vida.
Estes passos simples podem fazer maravilhas nos seus relacionamentos e na forma como se relaciona com o mundo à sua volta. O Novo Evangelho, estas 20 palavras, são tudo o que precisa para mudar a sua vida para melhor. E, maravilha das maravilhas, ainda temos cerca de 980 palavras para explorar.

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